quarta-feira, 21 de março de 2012

Convite Palestra Vassouras


FORUM DE MULHERES - Data Alterada

Em apoio a ONG AVISE, gostariamos de convidar para o Forum de Mulheres que ocorrerá na Casa de Cultura no dia 30 de Março de 2012.


FORUM DE MULHERES
VI Encontrão de Mulheres da Região Centro Sul Fluminense
Associação de Valorização Institucional Sócio Estrutural – ONG AVISE
30 de março de 2012
Programação
10:00h  -  Fala Jovem /adolescente que te escuto
               ·       Namoro  prematuro,  Gravidez na adolescencia, Drogas

14:00h  - Abertura do Forum e Formação da Mesa

14:30h  - A Mulher com um novo foco de vida
                 ·      O papel da mulher na sociedade
                 ·      Mãe, empresária /funcionária e esposa.
                 ·      Como fazer para se sentir sempre bem

15:00h  - Mulheres Apaixonadas e que Amam Demais
·                                ·   Como  superar isso?
·                                ·   Porque elas se submetem a tantos maltratos?

15:30h  - A importância das políticas públicas e a lei Maria da Penha 11.340

16:00h – A vida sexual das mulheres  na terceira idade

16:30h – Caminhada das Rosas  (Da Casa de cultura ao Casario shopping)

16:40h  - Chá das Rosas  - Fala de Mulher

17:30h  - Agradecimentos finais

19:30  MULHERES VITORIOSAS  - HOMENAGENS ESPECIAL

21:00hs     - Discurso ao homenageados e Considerações finais

COM O LEMA:
“Quem Quer Faz, Quem Não Quer Arruma “Desculpas”.

Maiores Informaçoes
(24 ) 2471 - 1971 e 9241-1110 (Cristina ONG AVISE) ou 2471 – 2765 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Diário do Vale: Imagens do sofrimento e opressão contra a mulher podem ser vistas em Vassouras

Diário do Vale: Imagens do sofrimento e opressão contra a mulher podem ser vistas em Vassouras

Imagens do sofrimento e opressão contra a mulher podem ser vistas em Vassouras

Publicado em 18/3/2012, às 09h58


Na sequência das comemorações estendidas ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), a Casa de Cultura Presidente Tancredo Neves, oferece à população de Vassouras e aos visitantes da cidade, a oportunidade de conferir a exposição "Do desespero à dignidade". Inaugurada no dia 2 de março, a mostra poderá ser vista durante todo o mês, até o próximo dia 31. A entrada é franca e a visita vale a pena.

Ao todo, 32 imagens feitas pelo fotógrafo Érico Hiller compõem esse projeto, que não é nenhuma novidade, mas aos poucos está alcançando um número cada vez maior de cidades.

- A exposição é resultado de um trabalho que eu fiz em 2007. No início, não tinha ideia de realizá-lo, mas acabei ganhando uma bolsa de pesquisa da Secretaria de Cultura de São Paulo e resolvi transformar as imagens em uma exposição - conta o fotógrafo.

Ele conta que há muito tempo vem viajando pelo mundo em trabalhos fotográficos e reportagens e, nessas passagens, começou a observar que a história de sofrimento e luta das mulheres não é uma exclusividade das brasileiras.

- Em todo lugar existe violência contra a mulher. Em cada país, em cada cidade, pude perceber diferentes graus de opressão, assassinato, exclusão. Comecei a fotografar essas situações e de repente vi que tinha material suficiente para uma mostra com esse tema - lembra.

Assim, depois que foi contemplado com a bolsa de pesquisa, Hiller saiu a campo com o objetivo de complementar o trabalho. Com o "produto" em mãos, a exposição "Do desespero à dignidade" ganhou vida, sendo exibida pela primeira vez no SESC Vila Mariana, em São Paulo.

No local, o trabalho do fotógrafo ficou exposto por um mês, em 2008. E foi nesse período que a mostra chamou atenção da equipe do Espaço Cultural Cedim (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher) Heloneida Studart, no Rio de Janeiro.

- Eles se interessaram pelo projeto e eu decidi doá-lo para o espaço cultural. Desde então, sob a responsabilidade deles, a exposição já passou por diversas localidades. Infelizmente, é um tema antigo, mas que está sempre na mídia e nas notícias - completa.



Um fotógrafo engajado



Para Érico Hiller, a mostra "Do desespero à dignidade" pode ser definida como um conjunto de capítulos que contam a história de tragédias vividas por mulheres de diferentes lugares. E é assim que ele cita a presença, nas fotografias, de temas como a Lei Maria da Penha, no Brasil, e a questão da mutilação genital, ainda praticada na África.

- No Quênia, eu fotografei movimentos em prol do fim da prática da mutilação genital em mulheres - lembra.

Na Etiópia, o fotógrafo fez questão de registrar os traumas da chamada fístula obstétrica, uma espécie de ferimento causado por um parto normal demorado, do qual, muitas vezes, o bebê não sobrevive.

- Além de a criança não ser salva devido ao tempo, a mulher ainda fica com esse trauma, que gera uma espécie de incontinência urinária. Na Etiópia, isso é muito comum. Por causa do mau cheiro, as mulheres passam a ser rejeitadas pela sociedade - explica Hiller, contando fatos que presenciou em passagem pelo país.

Falando com a propriedade de quem observou a questão de ângulos e posições variadas, o fotógrafo faz uma espécie de análise conclusiva do projeto. Nos diversos lugares do mundo, Hiller clicou mulheres vivendo em situações adversas de pobreza e constatou que elas sentem muito mais esse sofrimento do que os homens.

- Desde que nasce, o ser humano do sexo feminino enfrenta uma batalha que dura a vida toda, muito mais do que o homem. A própria presidente Dilma Rousseff condenou, no dia 8, a existência dos salários mais baixos para elas, mesmo que na mesma função dos homens - cita.

Para ele, é importante que a mensagem referente à defesa dos direitos da mulher seja passada adiante - quanto mais, melhor - além de ter como uma honra a visualização de seu trabalho nos mais diversos municípios.

- Em todo o século XX, os assassinatos de mulheres mataram mais do que a AIDS e câncer juntos. A violência contra o homem existe, mas não em números tão assustadores. A violência contra a mulher é um problema de saúde pública presente em todas as classes sociais. Há um longo caminho a percorrer nessa luta - afirma.

O trabalho do fotógrafo Érico Hiller ficou conhecido pela presença sempre frequente do teor social das imagens que capta pelo mundo. Para ele, sempre existe a oportunidade de se revelar para o mundo questões humanitárias sociais. E foi com esse cunho que ele lançou, na última quinta-feira, dia 15, o livro "Ameaçados - Lugares em risco no século XXI". Na publicação, é possível ver imagens de localidades ameaçadas de extinção, seja por alterações climáticas, seja pela ação direta do homem. O livro já pode ser adquirido na loja virtual da Livraria da Vila.

Serviço

A exposição "Do desespero à dignidade" pode ser visitada na Casa de Cultura Presidente Tancredo Neves, até o dia 31 de março. A entrada é franca. O local fica na Rua Custódio Guimarães, nº 65, Centro, em Vassouras. Telefone: (24) 2471-2765. O trabalho do fotógrafo Érico Hiller pode ser conferido também no site www.ericohiller.com.br.

Fonte: Diario do Vale

terça-feira, 6 de março de 2012

Divulgando Oficinas de História 2012 Grátis - Ponto de Cultura Memorial Pretos Novos - RJ



As inscrições devem ser feitas com Nome completo, idade (caso menor, documentação do responsável), CPF e RG, endereço, telefones (cel. e conv.) e profissão (local ou órgão, no caso de estudantes nome da instituição). Escolhas a(s) data(s) da(s) oficina(s) e o (s) nome(s) respectivamente. Cada oficina tem a duração de um dia, replicando para aqueles que tiveram alguma dificuldade pessoal.

quinta-feira, 1 de março de 2012

“DO DESESPERO À DIGNIDADE"


Em uma parceria com o Espaço Cultural CEDIM Heloneida Studart, a Casa de Cultura de Vassouras abrigará no mês de Março a belissíma exposição de fotos de Èrico Hiller sobre histórias de esperança na jornada da mulher por justiça e igualdade ao redor do mundo. A mostra que tem inicio no proximo dia 2 ficará ao longo de todo mês Março.


EXPOSIÇÃO ITINERANTE
“DO DESESPERO À DIGNIDADE"
FOTOS DE ÉRICO HILLER

As mulheres estão sofrendo ao redor do mundo. Quando passei a abrir meus olhos para esta tragédia sem precedentes que está em curso, iniciei uma grande pesquisa tentando fazer uma espécie de inventário dos flagelos do gênero feminino pelo mundo. Ouvi histórias de pessoas que sofreram, apanharam, foram humilhadas, excluídas, torturadas, mutiladas e mortas. Tudo isso unicamente por serem mulheres. São vidas que se foram. Mulheres que poderiam estar amando, criando, trabalhando, construindo seus projetos, suas carreiras e suas famílias como qualquer outra pessoa. Não existem mais. 

Também queria mostrar o esforço e as ações de homens e mulheres que procuram trazer um pouco mais de justiça e esperança com seus gestos e projetos inspiradores. Em meio a tanto caos, fiquei impressionado ao conhecer pessoas que abdicam de suas vidas e do confortos de seus lares, para viver e trabalhar junto a grupos de mulheres que carecem de apoio. Muitas organizações sem fins lucrativos realizam projetos magníficos, fazendo muitas vezes um trabalho de formiga na intenção de salvar vida a vida, levando informação a quem precisa. Realizam ao meu ver um trabalho que deveria ser feito pelos governos. Passei por cinco países e pesquisei 4 temas diferentes, a violência doméstica, a mutilação genital feminina, a fístula obstétrica e a feminização da pobreza.

Nestas fotografias eu apresento relatos de vidas de mulheres que sobreviveram e que dividiram suas histórias comigo. Mulheres que passaram por situações desesperadoras, mas que podem ajudar a trazer esperança para muitas outras, que infelizmente, mas certamente, sofrem neste exato momento. Não por acaso, a promoção da igualdade entre os gêneros tornou-se uma das Oito Metas do Milênio assinadas em Setembro de 2000 na ONU pelos 191 países-membros, onde se estabeleceu o cumprimento destes objetivos até 2015. É a agenda do milênio, a agenda da humanidade. 

Começar a mudar é possível, mas para isso é preciso fazer algo antes que se perca a próxima vida feminina. Eu sugiro que façamos tudo o que nos cabe nessa jornada com a maior urgência que pudermos. Conversar sobre estas fotografias com outras pessoas é um ótimo começo. Mas é possível fazer muito mais. Refletir, informar-se, agir. O que nós podemos fazer hoje? Estes podem ser nossos primeiros e singelos passos para se mudar este trágico cenário. O gesto que pode mudar tudo. O gesto para se transformar o desespero em dignidade.


Érico Hiller